Imprensa1
Site de notícias do jornalista radialista Marcos Couto

Dep. Ana Lúcia participa de reunião sobre rizicultura em Ilha das Flores

CAPAMais de 732 famílias de rizicultores do município de Ilha das Flores estão apreensivas com o risco de perderem suas terras em leilões para o pagamento das dívidas geradas junto ao Banco do Nordeste para fomentar a produção de arroz.

Inseridos no programa da CODEVASF, os rizicultores reclamam que só tiveram prejuízo ao longo dos 17 anos em que se acumula a dívida. A deputada Ana Lúcia (PT) participou da reunião realizada na manhã da última sexta-feira, 30, na sede da Associação de Rizicultores para buscar soluções para o problema.

A situação se agravou ainda mais desde que o Banco Nordeste assinou um documento assegurando ao Tribunal de Contas da União que irá tomar as medidas necessárias para saldar a dívida com todos os devedores.

“A gente vai precisar ter uma audiência com eles para explicar que esta ordem do TCU vai gerar desordem, desemprego, falta de alimentos. Então vamos à luta, organizados, unidos, para encontrar a melhor saída”, avaliou a deputada.

A maior parte dos rizicultores presentes na reunião compartilhava do mesmo problema.

Produziram arroz em suas terras e foram induzidos pela gerente do Banco do Nordeste, identificada pelo nome de Elma, a entregar sua produção para os proprietários de uma usina da região que realizavam o faturamento do arroz.

No entanto, o que recebiam em troca eram valores irrisórios. Muitos rizicultores chegaram a entrar na Justiça comprovando o prejuízo a partir de laudos técnicos da Codevasf, mas de 300 agricultores que entraram na Justiça, apenas quatro ou cinco foram vitoriosos.

Outros agricultores citaram que o banco também teve culpa porque demorou a liberar a verba e quando ela foi disponibilizada já era inverno, e a chuva acabou com a produção. Um dos rizicultores tentou não usar o recurso no período do inverno alertando ao gerente do BNB identificado como Jorge que estava cansado de ter prejuízo. “Ele me respondeu que se a gente não usasse o recurso, íamos ficar cinco ou seis anos sem poder pegar empréstimo do banco. Então nós plantamos e aconteceu como tínhamos previsto: a chuva acabou com tudo”, lembrou o rizicultor.

Alguns rizicultores já perderam suas terras com lotes de 10 a 20 tarefas em leilões organizados para amortizar as dívidas.


Leia mais …

 

Fonte: Assessoria

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência no nosso site. Acesse a nossa Política de Privacidade para saber mais ou gerenciar suas preferências pessoais na nossa Ferramenta Consentimento Cookie. Ao usar o nosso site, você concorda com o uso de cookies. Aceitar Ler os termos...