No último dia 15 de Abril, ao participar do I° Pré-Fórum de Comunicação Pública, realizado na cidade de Brasília, no Auditório do Interlegis, Anexo E, do Senado Federal, à Federação Nacional dos Trabalhadores de Rádio e TV (FITERT), também assinou a moção aprovada no evento, que pede o adiamento do leilão da faixa de 700 MHz, por não apresentar, no seu processo uma ampla discussão em torno do destino da referida faixa de espectro.
Nos debates sobre A digitalização no Rádio e na TV, e principalmente no que refere-se à migração do rádio AM para o rádio FM, o presidente da FITERT, José Antônio, fez duras criticas a postura e decisão da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ao assinar no dia 7 de novembro de 2013, o decreto que permite a referida migração.
De acordo com José Antônio, a assinatura desse decreto foi na verdade um golpe contra o trabalhador da comunicação. “Ela quis homenagear os radialistas do Brasil abrindo um caminho para o surgimento de inúmeros desempregos “, protesta o presidente.
Ainda segundo José Antônio, a FITERT defende a digitalização de todas as faixas do rádio no Brasil: do AM , FM, os de Ondas Curtas e de Ondas Tropicais. “Porque com esse pensamento, temos a consciência que assim podemos assegurar o desenvolvimento e o crescimento da categoria dos radialistas brasileiros”, explica o presidente José Antônio.
O secretário de política sindical da FITERT e presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe (STERTS) , Fernando Antônio Cabral, ao fazer o uso da palavra destacou que a Federação dos Radialistas tem defendido a valorização e o fortalecimento da comunicação pública no Brasil e que já foram realizados dos encontros nacionais nos quais foram tratados todos os problemas ligados à TV Pública e a radiofusão Pública no Brasil.
“Nós defendemos que os governos estaduais invistam na digitalização. Alguns governos estão capengas nos repasses financeiros para digitalizar as TVs Públicas. Com isso, teremos consequentemente a perda do canal público em alguns estados no Brasil se não houver esses repasses financeiros”, alerta Cabral.
Segundo Fernando Cabral, a FITERT continua a defender que a radiodifusão e tv pública, realmente seja cada vez mais democrática “não seja nos estados a TV Chapa Branca, que só leva as mensagens do governante de plantão, que valorize os trabalhadores que nelas atuam em todo Brasil”, explica.
De acordo com Cabral, a Federação dos Radialistas defende o projeto de iniciativa popular para democratização da comunicação. “Neste fortalecimento, que todas as entidades presente ao Fórum possam trabalhar com muita força para que esse projeto chegue ao Congresso Nacional e seja aprovado”, finaliza.
O “I Pré-Fórum de Comunicação Pública “ teve como coordenadora a deputada federal Luiza Erundina – presidente da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular e contou com a seguinte programação:
Por: Ascom da STERTS
Foto: divulgação